terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

To fly!


Esperei muito para escrever com propriedade toda essa reflexão. Reflexão concreta , sabe? Aquelas que você demora muito para entender, para acreditar e de repente, tudo o que você temia vira realidade. Mas essa realidade já foi tão maltratada, essa realidade já foi tão naturalizada que não consegue doer mais.
Apenas ser poesia, apenas ser o que já passou.
O que acontece depois de tantas tentativas de uma história dar certo? E ela simplesmente não dá? 
Ela simplesmente sai voando pela janela, mas com um sentimento bem diferente de todos o que permeavam os corações de antes. Integrando o que já é hoje.
As vezes me pergunto: E a saudade? E os sonhos?
Quando as coisas deixam de fazer sentido na vida da gente, quando ela deixa de ser necessidade, mas permanece, e depois voa... o que acontece?
Me dei por decreto que relações que precisam de muito esforço para permanecer, ou pessoas que precisam estar motivadas para simplesmente estarem do nosso lado, não devem ficar. Devem voar.
Tudo que é verdadeiro, tudo que é para ser, vai nos fazer bem. De vez em quando vai derramar algumas lágrimas, mas a compreensão, o diálogo vai ser tão desenvolvido que não trará grandes pesos.
A PALAVRA DE ORDEM É ESSA: LEVEZA.
Não acredito mais em relacionamentos que sejam pesados. Que sejam de culpa, que precisam estar sempre se afirmando, ou relações onde um se sente inferior ao outro. Não acredito. Porque quem gosta da gente, se sente feliz e completamente preenchido só de estar do lado. Sente segurança no sorriso, no olhar.
Nada tem o sentimento de "obrigação", e não há testes! Não há um processo seletivo para garantia de relação, de segurança, de afeto. Simplesmente acontece naturalmente...

E se já não acontece naturalmente, questione essa relação.
Ninguém gosta de ser tratado como mais um. Ninguém gosta de ser um peso. De muitas coisas escondidas. Se você decide compartilhar a vida com alguém e se isso vem do coração, não há necessidade de nada escondido. Não há necessidade de criar um perfil de quem você não é.


Porque quem você não é, não interessa nem a você mesmo.