♥ Eu acredito que quando escrevemos algo e soltamos para o mundo, essas palavras não nos pertence mais. Nada melhor do que esvaziar, externalizar em forma daquilo que é meu domínio sobre o mundo.
Eu fazia muito isso numa época da minha vida chamada "Ensino Médio", vivia numa tensão horrível entre o que ser, que caminho seguir, o que prestar no vestibular, como vai ser minha vida daqui uns anos.
Um pouco de falta de maturidade, né? A gente vai crescendo e descobrindo que a calma é simplesmente a melhor saída para aquilo que é uma possibilidade com duas singelas alternativas.
Dar certo, ou simplesmente dar errado foge das nossas mãos. É uma fatalidade, só precisa ligar os pontos de energia para acontecer.
Hoje eu vejo o tanto de palavras que externalizei. Quantas oportunidades deixei passar e quantas agarrei. Como muita das vezes deixei nas mãos do destino e ele agiu. E como criei esperanças, sonhos e mágoas também. Quantas pessoas se passaram na minha vida? O quantas eu fiz meu papel de criar possibilidades de diálogo? Quantas pessoas se passaram?
Eu sei que tudo que vivi, completa minha essência do hoje, recheada de vários contos, e quem valoriza isso, aí sim, esses devem permanecer comigo.
Faz parte, se não fizesse, não teria sentido, se é que tem.